terça-feira, 10 de novembro de 2015

Dermatofitose


A doença

A dermatofitose, que é uma infecção causada por fungos do tipo ceratinofílico; mais comum em climas quentes e úmidos, a incidência dessa doença na população canina pode variar muito de clima para clima e de estação para estação, também é conhecida como "tinha" devido à aparência da lesão de pele característica da doença: uma área circular de perda de pêlo com a borda externa alta e avermelhada.
Os fungos que usualmente causam a dermatofitose em cães são o Microsporum canis, o Microsporum gypseum e o Trichophyton mentagrophytes, sendo o primeiro o mais comum dentre os três.

Sintomas


As lesões na pele causada por essa doença são mais frequentes na face e nos membros torácicos, ou seja, nas patas dianteiras. As lesões costumam ter uma forma circular com bordas mais espessas, que formam crostas. Os pelos perto das lesões ficam espessos e quebradiços, fracos e com frequência caem. Cães com infecções mais intensas coçam muito e sentem dor no local. 
Nos seres humanos, o fungo também causa uma lesão circular, com bordas mais escuras e com crostas. A lesões costuma ser avermelhada, coçar muito e, em infecções mais intensas, doer. As lesões em seres humanos são mais comumente encontradas nos braços.

Tratamento e Prevenção

A dermatofitose pode ser prevenida por vacina que deixa o organismo do animal mais eficiente no combate à infecção do fungo. Para fazer o tratamento da doença, é muito importante que seja feito um diagnóstico detalhado para isolar a espécie de fungo que infestou o animal.
O tratamento da doença dura um média de um a dois meses. O veterinário, depois de feito o diagnóstico, deve receitar fungicidas específicos, na maioria das vezes se usa o cetocanazol, itraconazol. Os fungicidas podem ser por via tópica, através de banhos com sais ou oral, sendo que a via oral é para casos mais graves. Também é importante ministrar antibióticos e anti-inflamatórios para combater possíveis infecções secundárias.


Sempre tome cuidado com as zoonoses, doenças de animais que também podem afetar humanos, e siga as orientações do seu veterinário.

Fonte : https://sites.google.com/site/saudecanina/artigos-uteis-aos-leigos-e-aos-veterinarios/dermatofitose-doenca-de-pele-causada-por-fungos
Fonte Imagem: Google imagens.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Febre Maculosa

Febre Maculosa em cães

A doença :

Também conhecida como febre do carrapato, febre negra ou doença azul, a febre Maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii,transmitida ao homem, basicamente, pelo carrapato-estrela o carrapato-de-cavalo (espécie Amblyomma cajennense) infectado pela essa bactéria, que vive em roedores como capivara e em gambás, coelhos, cavalo, gado, cão, etc. que funcionam como hospedeiros da doença. Conhecida no Brasil há mais de 70 anos (década de 20), a febre maculosa se não for diagnosticada em tempo pode matar o paciente em duas semanas.
             

Sintomas:
Nos seres humanos a sintomatologia clínica é de febre, calafrios, prostração, mal estar.
O cão também é susceptível à Febre Maculosa tendo a mesma sintomatologia clínica que os humanos, porém, na maioria dos casos, o animal portador não demonstra clinicamente afecções sendo classificado então como uma doença subclínica na maioria dos cães .
A sintomatologia em cães começa a aparecer 2-3 dias depois da infecção e o primeiro sinal é de febre. De 4-5 dias depois começam a aparecer lesões cutâneas em forma de vesícula, que são seguidas por depressão, anorexia, descarga nasal, ocular, tosse.  Nos exames complementares podes ser encontrados Anemia e leucocitose(aumento dos leucócitos-células de defesa). O endotélio vesicular também apresenta-se com injúrias e a permeabilidade vascular fica comprometida por isso.

Diagnóstico:
A febre Maculosa é uma doença que em áreas endêmicas a sintomatologia deve ser razão suficiente para o começo imediato do tratamento. Isso porque sua alta letalidade não aguarda o prazo dado pelos laboratórios.
Porém, durante o tratamento deve-se fazer o tratamento a fim de saber se é mesmo a Febre Maculosa. Esses exames são: hemograma, biópsia de pele, isolamento em carrapatos retirados do paciente, PCR.

Tratamento:
O tratamento deve ser o mais rápido possível, tendo prognóstico bom antes do 5º dia e ruim depois do mesmo prazo. O indivíduo é submetido a antibioticoterapia que deve durar o tempo necessário para que o mesmo se recupere e esteja estável.  
   
                               


sábado, 7 de novembro de 2015

Raiva Canina

A doença

A raiva canina é a mais conhecida das zoonoses e segue como um problema a ser controlado em quase todo o mundo. É transmitida pelo contato com a saliva de um cão doente , principalmente por meio da mordida. Uma vez que uma pessoa começa a exibir sinais e sintomas da raiva, a doença é quase sempre fatal. Por esta razão, qualquer um que pode ter um risco de contrair a raiva devem receber vacinação antirrábica para a proteção.

Causas

A raiva é transmitida pela saliva infectada que entra no corpo por meio de uma mordida ou pele lesionada. O vírus que é do gênero Lyssavirus viaja da ferida até o cérebro, onde causa inchaço ou inflamação. Essa inflamação leva aos sintomas da doença.

Sintomas


  • Agressividade
  • Babar em excesso
  • Convulsão
  • Excitabilidade
  • Perda de sensibilidade em uma área do corpo
  • Perda de função muscular
  • Febre 
  • Espasmos musculares
  • Agitação e ansiedade
  • Dificuldade de engolir (beber algo provoca espasmos da laringe).


Tratamento de Raiva

A ferida deve ser limpa com sabão e água antes de qualquer outra medida. Procure auxílio médico profissional logo em seguida para fazer os exames necessários. O médico deverá limpar bem a ferida novamente e remover quaisquer objetos estranhos. Na maioria das vezes, não são dados pontos nas feridas causadas pela mordida. Se houver risco de raiva, você receberá uma série de vacinas preventivas. Essas vacinas são dadas, geralmente, em cinco doses durante 28 dias. A maioria dos pacientes também recebe um tratamento chamado imunoglobulina humana para raiva (HRIG). Ele é administrado no dia da mordida. A imunização e o tratamento para raiva são recomendados por, pelo menos, 14 dias após a exposição ou mordida.

Prevenção



A vacina antirrábica é a melhor maneira de se prevenir contra a raiva. Além disso, certifique-se de que seus animais de estimação receberam as imunizações adequadas. Pergunte ao veterinário quantas doses devem ser dadas ao seu animal.


Fonte imagem: https://www.youtube.com/watch?v=oVItMDSe_D4

Leptospirose em cães


A Doença

A leptospirose consiste em uma importante doença, que acomete tantos animais quanto o homem.
Esta zoonose, que tem como agente etiológico bactérias do gênero Leptospira, é uma das mais frequentes, concentrando-se especialmente nos meses chuvosos, em regiões alagadas e deficientes em saneamento básico.

Transmissão


Os roedores são os grandes responsáveis pela transmissão da doença através de sua urina. Para transmitir, eles precisam estar contaminados pela bactéria. Portanto, se o seu cão matou um rato, isso não quer dizer que ele, necessariamente, vá contrair leptospirose
A bactéria causadora da leptospirose é aeróbia gram-negativa e faz parta da ordem das espiroquetas. Sua multiplicação ocorre fora do hospedeiro, sendo que sua sobrevivência no ambiente fica na dependência das condições do mesmo, podendo sobreviver por até 180 dias em solo úmido ou em águas paradas. 
Este patógeno penetra no organismo através das mucosas ou pele lesionada, sendo que o contágio entre cães pode ocorrer por contato direto com animais infectados, ou por transmissão indireta, com um animal ficando exposto a um ambiente contaminado. Após 4 a 11 dias de ocorrida a infecção, a bactéria alcança a corrente sanguínea, multiplicando-se velozmente.

Os sintomas


O cão contaminado pela leptospirose apresentará falta de apetite, vômito, febre e um sintoma bastante característico, a urina de cor amarronzada. A bactéria atinge os rins e o fígado do animal. Alterando a função hepática, a leptospirose causará icterícia, notada pelo amarelamento das mucosas como olhos, gengivas.

O Tratamento


O tratamento da leptospirose é feito com antibióticos e há chance de cura, porém, ele deve ser iniciado o mais rápido possível ou a vida do animal estará sob risco e tem como objetivo principal manter o animal estável durante a fase aguda da doença, prevenindo a ocorrência de maiores lesões em órgãos, como fígado e rins.

Fonte : http://www.infoescola.com/doencas/leptospirose-canina/

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O que são zoonoses



                           O que são zoonoses


   Zoonoses são doenças típicas de animais que podem ser transmitidas aos seres humanos e vice-versa. A palavra tem origem grega, onde zoon significa animal e nosos  significa doença. Geralmente estas doenças são provocadas por parasitas hospedados em animais. Porém, as zoonoses também podem ser provocadas por microorganismos como, por exemplo, vírus, bactérias e fungos.
   A partir do momento em que homem dominou a agricultura e o pecuária, deixando de viver como nômade e se estabelecendo próximo a fontes de água e alterando esses ambientes, ele desencadeou as primeiras zoonoses. Nos tempos atuais, a abertura de estradas através da floresta e a construção de novas cidades no interior leva o homem a invadir o ambiente natural de numerosas zoonoses, como a leishmaniose e a febre amarela silvestre. A intromissão tem como conseqüência a inclusão do homem no ciclo de desenvolvimento da doença.

                                  
                                   Animais transmissores


 Os principais animais que transmitem estas doenças aos homens são: cachorros, gatos, morcegos, ratos, aves e insetos.


                                       Como evitar 


 Pessoas que possuem animais domésticos devem levá-los constantemente ao veterinário com o objetivo de checar a existência de zoonoses. Estas pessoas também devem levar seus animais para tomar todas as vacinas necessárias. Não entrar em contato com animais doentes e evitar se expor em locais (matas, florestas, bosques) com grande presença de animais silvestres.




Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/10258/o-que-sao-zoonoses
Fonte imagem :http://www.dogstory.com.br/dr-vet/importancia-dos-centros-de-controle-de-zoonoses/




segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cinomose


O que é a cinomose ?

A cinomose é uma doença que atinge especificamente os cães,não transmissível ao homem, altamente contagiosa, causada por um vírus - Vírus da Cinomose Canina (VCC) que degenera a bainha de mielina dos neurônios - bastante resistente ao meio ambiente.

Os primeiros sintomas :


Há vários sinais clínicos da cinomose canina e nem todos os cães apresentam todos eles, em geral, o animal apresenta febre, apatia, perda de apetite, vômitos, secreção nasal e ocular e sinais neurológicos, dentre outros. A doença pode apresentar-se de várias formas, inclusive com sinais neurológicos apenas, o que significa um estágio mais avançado. O vírus da cinomose atinge vários órgãos: rins, pulmões e, principalmente, o sistema nervoso, daí os sinais do tipo "tiques", andar cambaleante, ataques convulsivos, etc.

Qual é o tratamento ?

Quem terá que matar o vírus é o próprio organismo do bichinho. Para isso, a medicação dada visa ajuda-lo nessa tarefa. E o que ele vai tomar? Depende. Cada fase da doença é tratada de uma maneira e sempre, de acordo com as condições físicas e com o histórico do animal: vitaminas, antibióticos, anticorpos prontos entre outros medicamentos poderão ser administrados.Atualmente, alguns tipos de terapias podem auxiliar animais com sequelas de cinomose, como é o caso da acupuntura.

Existe cura para a doença?

Sim! Há cura. Embora ela seja difícil é possível. Depende muito da reação do animal, do tipo de tratamento que ele tem antes de contrair a doença, entre outros.Se o cão atingir a cura, ele ficará apenas temporariamente imunizado, e deverá continuar sendo vacinado anualmente.Devemos usar de todos os recursos disponíveis na tentativa de salvar o cão.



cinomose é uma doença de difícil cura e pode levar o cão a óbito! A taxa de mortalidade de até 85% dos cachorros acometidos, logo, a prevenção deve ser feita através de vacinação com produtos de boa qualidade administrados por seu Médico Veterinário de confiança.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Parvovirose Canina.



O que é parvovirose canina?
parvovirose canina é uma doença aguda e contagiosa, transmitida através do vírus chamado parvovírus.
O contágio acontece por meio do contato do cão com fezes contaminadas. Não é preciso nem que o animal ingira diretamente as fezes, o simples ato de lamber (por exemplo a pata) algo que tenha entrado em contato já transmite a doença. O problema atinge cachorros de qualquer idade, os quais também podem transmiti-lo, no entanto filhotes de até 20 semanas possuem maiores chances, já que seus sistemas imunológicos são mais sensíveis, além de que os pequeninos são mais curiosos.
Sintomas da parvovirose canina
Vômito, letargia, anorexia, grande perda de peso, febre (em alguns casos) e diarreia com sangue são os principais sintomas.



Após quatro a cinco dias da infecção, os sintomas da doença começam a se manifestar, quando o vírus chega na corrente sanguínea e atinge o intestino e a medula óssea, resultando em depressão, diarreia profusa com sangue, anorexia, perda de peso e vômitos. 
Pode ocorrer anemia, devido à perda de sangue, com palidez das mucosas, que normalmente são rosadas, evoluindo para uma coloração mais esbranquiçada.
Além disso, pode ocorrer uma infecção bacteriana generalizada, pois as lesões que o vírus causa no intestino facilitam a entrada desses agentes infecciosos e sua consequente disseminação por via circulatória. Isso ocasiona focos de infecção em outros órgãos importantes, como o coração, por exemplo. Não é raro encontrar-se esse tipo de lesão nas paredes cardíacas, durante a necropsia.
Uma curiosidade é que: Raças como os Rottweilers e Dobermanns possuem notadamente uma sensibilidade maior à ação do parvovírus canino, desenvolvendo um quadro clínico ainda mais grave e acentuado.
Tratamento da parvovirose canina
A identificação da doença pode ser sugerida por um exame de sangue e a maioria dos casos exige a internação devido ao alto grau de desidratação do animal, que só é revertida com a administração de fluidos e eletrólitos para reposição das perdas e manutenção da condição orgânica.
É necessário isolar o animal para evitar o contágio de outros indivíduos e, se possível, realizar o internamento clínico. O risco de morte é grande, os cuidados necessários são constantes e podem levar dias.
O resultado do tratamento depende muito do estado imunológico do cão, bem como do estágio ao qual a doença avançou e do tempo decorrido até que a ajuda médica tenha sido procurada. Só o medico veterinário está habilitado para realizar os procedimentos, portanto consulte sempre a opinião de um profissional antes de administrar quaisquer medicamentos ao seu animalzinho!
Como prevenir a parvovirose canina
As duas melhores maneiras de prevenir a doença são: higienização e vacinação.
1. Limpeza do ambiente infectado
Limpe com água sanitária o local afetado para não infectar outros cães.
Caso saiba de algum foco de doença na região, a limpeza do local deve ser feita imediatamente, já que o vírus é capaz de ficar alojado durante meses no mesmo lugar.
Desinfetantes comuns podem não acabar com o parvovírus devido à sua resistência, então o mais indicado é usar água sanitária diluída numa proporção de (4 colheres de sopa para uma garrafa Pet de 2 litros). O produto deve ficar sobre o local infectado durante 20 minutos antes de ser enxaguado.
2. Vacinação preventiva
A vacinação é a mais eficaz das medidas de prevenção, mas não elimina os riscos por completo.



No caso da parvovirose canina, devem ser ministradas 4 doses iniciais da vacina, com intervalos de 3 a 4 semanas entre cada administração.
Após terminado esse protocolo, deve ser realizado um reforço anualmente, ou segundo o critério que o médico veterinário adotar. É importante esse procedimento, visto que, durante os primeiros meses de vida, o animal possui um sistema imunológico dependente, quase que exclusivamente, dos anticorpos maternos adquiridos via colostro, assim, há um período em que o filhote é muito suscetível a doenças, enquanto a vacina não faz total efeito.
É importante se informar com o veterinário sobre o período exato em que se devem ter cuidados redobrados com o animal e administrar a vacina, pois esse tempo pode variar de acordo com a raça e pode durar de 6 a 20 semanas.
A parvovirose canina é uma doença com alta morbidade e em 80 a 85% dos casos leva à morte. Só você pode ajudar o seu cãozinho, prevenindo o contato com o parvovírus e tomando os cuidados necessários caso o seu pet esteja com os sinais clínicos da doença.
Até o momento, não foram relatados casos de contaminação da doença em humanos ou outros animais, sendo um risco exclusivo para cães.

 Hugo Rosendo Ibrahim Alves.